No sábado, dia 2 de julho, foram realizadas passeatas em oito cidades pelo país, onde seus seguidores reivindicaram os ataques as páginas brasileiras. De acordo com o grupo de hackers LulzSec, o objetivo desses encontros, é protestar contra “governos corruptos, bancos e grandes corporações mundiais”, além de pedir por mais “liberdade de expressão”.
“Políticos, exigimos que parem de nos roubar, que parem de lesar a população”, dizia uma das faixas do grupo que saiu às ruas usando máscaras.
Para um governo obstinado pelo eterno sigilo de seus documentos a última semana foi tensa.
Provando a vulnerabilidade dos sites do país, o LulzSec Brazil – braço brasileiro do “Lulzsec”, promoveu uma série de ataques, incluindo os endereços mais protegidos, como os da Presidência, Senado, Portal Brasil, Receita Federal, Ministério do Esporte, Cultura e, por fim, do IBGE, da Infraero e da Petrobrás.
Ainda é comum vermos o termo hacker associado à atitudes criminosas, aos piratas da internet, que desviam dinheiro de contas bancárias, desenvolvem vírus, roubam informações pessoais e causam todo tipo de transtornos na internet, mas atualmente inspirados em Julian Assange (Wikileaks), se unem para mostrar sua voz e conhecimento, idealizando projetos de fiscalização de poderes corruptos, mesmo que através de um delito de desobediência civil.
Parafraseando Winston Churchill – “nunca, muitos dependeram de tão poucos”.
Para mais informações What is the plan e/ou Lulzsec Brazil
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