O mundo do trabalho está em constante mutação. Na roda das inovações e tecnologia muitas profissões perderam espaço e outras tantas novas funções foram criadas.
E não é só a tecnologia a única culpada, fatores culturais e a dinâmica social também são responsáveis pelas transformações. Vamos relembrar, com um pouquinho de nostalgia, de trabalhos muito importantes para a sociedade … alguns pouco valorizados .. outros que estão sumindo … se transformando ..
“Ter o pé na cozinha” já foi expressão pra lá de preconceituosa. Hoje, é o sonho de muita gente por aí, que anda de porta em porta de restaurante (a porta dos fundos, diga-se de passagem) à procura de um espaço para mostrar seus dotes, seu talento, sua arte. Ultimamente, a profissão de cozinheiro anda tão revestida de glamour que qualquer um com jeito pra coisa leva o pensamento às alturas ao se imaginar no comando de um restaurante
O primeiro mito que envolve a profissão diz respeito ao título de chef: por se tratar da posição mais alta na hierarquia da cozinha, não é fazendo um curso que a pessoa vira chef. Antes disso, é preciso batalhar muito, nas funções mais básicas que envolvem a preparação de um prato. E quem investiu bastante num curso, comprou roupa, sapato de cozinheiro e faca especial de repente vai se ver às lágrimas descascando cebolas. Ou nem isso.
Além de batalhar na cozinha, fora dela é preciso estar sempre atualizado. Um bom chef, orientam os especialistas, precisa ler um bocado, fazer cursos, viajar quando possível. A criação de um prato, a harmonização de entradas, pratos principais, sobremesas, bebidas, tudo isso consome semanas ou meses de pesquisa. Trabalha-se, portanto, dentro do restaurante e fora dele. Mas é principalmente lá dentro que a paixão pelas panelas é diariamente testada.
São horas e mais horas em pé, suando, com muito calor e pressão. A remuneração, até mesmo em funções não tão básicas, não é das melhores – principalmente no início da carreira. “O mercado está aquecido, mas em muitos casos a remuneração não é adequada”, diz o coordenador do curso de Chef de Cuisine e Restarateur do Centro Europeu, Sandro Duarte. O chef Celso Freire concorda: “A remuneração é extremamente baixa, e a jornada de trabalho é estressante.”
Um outro mito que costuma seduzir os interessados pela gastronomia é o de que, sabendo cozinhar, qualquer um pode abrir um restaurante. Os especialistas no assunto advertem: cozinhar é uma coisa, administrar um negócio é outra. “Precisa ter tino empresarial e dinheiro no bolso. Muito provavelmente o dono do restaurante não consegue cozinhar”, diz Geraldini, da Oli. Poucos são os que conseguem sucesso fazendo as duas coisas.
Com 32 anos, André de Melo, após 6 anos de experiência internacional acaba de aterrizar no Brasil. Nascido em Belo Horizonte, morava em Barcelona desde 2004, quando decidiu sair do pais em busca de novas referências gastronômicas e aperfeiçoamento profissional. Formado em Direito pela PUC – Minas e Gestão em Negócios de Alimentação pela Fumec (Belo Horizonte / Minas Gerais), e pós-graduado em Cozinha pela “Escola Universitaria de Hostaleria i Turisme de Sant Pol de Mar” (Barcelona / Espanha), Melo vem se dedicando à gastronomia desde 2000, quando estagiou no tradicional restaurante Vecchio Sogno, localizado na capital mineira.
Ainda no Brasil, passou por cozinhas de renomados restaurantes, a exemplo do Garcia Rodrigues, no Rio de Janeiro; Sorriso da Dada, em Salvador; Brookling, em São Paulo, e o aclamado D.O.M., dirigido pelo chef Alex Atala e também localizado na capital paulistana.
Ao longo de sua trajetória profissional, conheceu e atuou no cenário gastronômico de vários países como Itália, Grécia, Holanda e Estados Unidos, além da Espanha.
Depois de trabalhar em alguns dos restaurantes mais importantes de Barcelona – a exemplo do Arola, dirigido pelo chef Sergi Arola; do El Cingle, de Montse Estruch, reconhecido com uma estrela Michelin, foi responsável pela cozinha do Loidi, coordenado por Martin Berasategui, premiado com 3 estrelas Michelin; no ano de 2007 foi convidado para coordenar o setor gastronômico do Sabor & Saber, quando liderou a vinda de 6 prestigiados chefs da Catalunya, que realizaram os Festins, na pousada Pequena Tiradentes durante o X Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Tiradentes. Nesta oportunidade abriu o Festival com o 1º Festin ao lado do chef Lucas Neri.
Seu último trabalho por Barcelona foi com a equipe de cozinha do Sibaris Catering, um dos maiores e mais prestigiados buffet de Barcelona; conhecido também por realizar os eventos da família real espanhola quando em visita à Catalunya. Recentemente Melo foi convidado juntamente com o Chef-proprietário do restaurante Hisop, Oriol Ivern, pela secretaria de Turismo de Barcelona para promocionar a cozinha catalana na California, em evento no Hotel Four Seasons, na cidade de Palo Alto, USA.
Em junho de 2009 Melo coordenou os trabalhos de 5 chefs estrelados da Catalunya dentro do primeiro festival gastronômico do Centro de Arte Contemporânea Inhotim – Sabor & Saber, onde atuou no jantar de abertura juntamente com o chef Jordi Junca do restaurante Cal`enric, localizado na região da Garrotxa no norte da Catalunya.
Ainda em 2009, em agosto, juntamente com o chef Leo Mendes abriu a mais nova casa do grupo Ah! Bon na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro.
Atualmente além de ministrar Jantares-Aulas é o Chef proprietário do Speciali Pizza Bar, considerada uma das melhores e mais bem conceituadas pizzarias da capital mineira. Melo traz na bagagem toda sua experiência internacional para fazer da Speciali a primeira pizzaria verdadeiramente gourmet da cidade. Nos planos estão a abertura oficial juntamente com o Chef Paulo Vasconcellos (Benvindo – Viva Mesa) e a empresária Carolina Andrade (Ah!Bon) o OTRO Catering. Aguardem !!!!
© Todos os direitos reservados.